segunda-feira, 2 de julho de 2007

A alma contra a máquina.

O exército Otomano desce as encruzilhadas de um mundo ainda desconhecido. O explorador a frente, procura o inimigo distante. A escassa fonte de suprimentos cada vez diminui mais. Decisões precisam ser tomadas. Que caminho seguir, o que construir. O povo depende disso. Um exército cansado, caminha em frente seguindo seu líder, pensando nas suas famílias deixadas para trás, mas com as cores da bandeira da pátria no coração. A estrela brilha nos olhos como esperança única de uma viagem sem destino certo. As espadas empunhadas apontando o horizonte e o coração com a visão de um mundo melhor
Do outro lado o exército inglês cresce sua fúria, com armas de fogo e canhões. A tecnologia se sobrepõe a emoção e muito mais do que guerreiros frios, seus soldados são máquinas de guerra bem treinadas a espera de uma ordem. Um exército que só pensa na evolução da bandeira inglesa. A obsessão pela dominação. Não se importam com o que ficou, somente com o que vai acontecer. Aceitam que suas vidas sejam o preço do crescimento da coroa. Sabem que esse é seu papel. O cheiro de pólvora acompanha as passadas largas. O silêncio é angustiante. A simples espera de um sinal.
A alma contra a máquina. Duas civilizações que se encontram no campo de batalha sem a menor idéia do que pode acontecer. Aos seus comandantes um pensamento igual: é cerveja o suficiente?

Age of Empires: 1 a 0 Inglaterra. Mas tem volta. Foi apenas uma batalha. A guerra está longe de terminar.

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